O Diabetes Mellitus é caracterizado pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, ou hiperglicemia. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, culminando nos vários tipos da doença. Na maioria dos casos, desaparece após o parto. Em alguns casos, no entanto, as mulheres acabam desenvolvendo diabetes tipo 2 alguns anos após o parto, principalmente se estiverem acima do peso.
O organismo começa a dar alguns sinais de alerta tais como: excessivo ganho de peso, infecções urinárias, vômitos, tonturas e visão turva. Mas nem sempre estes sintomas aparecem, e é possível que aconteçam apenas sintomas leves. É imprescindível o acompanhamento pré-natal adequado e realização de exames específicos ao menor sinal de problemas.
O Diabetes gestacional , não diagnosticado e tratado desde o início, pode apresentar riscos imensos para a gestante e para o bebê. Na gestante pode ocorrer dificuldade de cicatrização, queda da resistência imunológica, infecções urinárias, de pele ou vaginais, hipertensão arterial e suas conseqüências, que podem acabar num aborto ou parto prematuro. Para o feto, pode haver risco de hipoglicemia, icterícia prolongada, problemas respiratórios e até má formação cardíaca.
As gestante que estão mais propensas a desenvolver o problema já expostas aos fatores hormonais que facilitam a ocorrência das elevações da glicose, tais como aquelas com sobrepeso ou obesidade, tabagistas, ou com antecedentes pessoais de partos complicados, histórico de diabetes da família, aquelas com excessivo ganho de peso durante a gestação.
Cerca de 7% de todas as gestações nos Estados Unidos são afetadas pelo diabetes gestacional, resultando em mais de 200 mil casos anuais. No Brasil, segundo o Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira, elaborado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a prevalência da doença está entre 2,4% e 7,2% das gestantes.